Notícias - Diversos - Terça-feira, 25 de outubro de 2005
A Comissão de Educação e Cultura rejeitou a instalação de detetores de metais na entrada de escolas públicas, prevista no Projeto de Lei 5316/05, da deputada Zelinda Novaes (PFL-BA).
De acordo com pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), 35% dos alunos e 29% dos funcionários em seis capitais brasileiras já viram algum tipo de arma dentro da escola. Com a proposta, a deputada queria prevenir a violência dentro dos estabelecimentos.
O relator da proposta na comissão, deputado Átila Lira (PSDB-PI), no entanto, discordou da eficiência da medida. Para ele, não seria oportuno transformar as escolas em instituições cercadas, com aparato de vigilância e regidas pela lógica punitiva. "No espaço pedagógico é preciso que tenhamos uma atitude pedagógica", defendeu o relator.
Citando relatórios da própria Unesco, Átila Lira disse que a instituição defende o debate e a construção de uma "cultura de paz". O programa "paz nas escolas", desenvolvido no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo o deputado, seguia essa orientação. Dessa forma, os parâmetros curriculares passaram a abordar ética e temas como respeito mútuo, justiça e diálogo. "Se não conseguirmos ganhar a juventude para a defesa desses princípios, a educação está falhando em algum aspecto", afirmou o deputado.
O projeto foi encaminhado à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Também deverá passar pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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